sexta-feira, 20 de maio de 2011

Amo



Amo o silêncio das tardes cinzas de outono

o desenho das aves gravados no céu,
amo andar por estes caminhos, entre árvores
a balançar na brisa que vem do mar...
Amo as horas paradas do tempo em 
que o mundo parece ter estacionado numa praia,
onde as ondas fazem graça na areia branca.

Amo as tardes com suas margens frias,
que buscam seu agasalho na alma, 
amo o verde esperança das matas,
o azul pacífico das inquietas águas,
a natureza de tantas cores da ilha,
as mil cores imaginadas e vividas,
cores de doçura e de força,
numa prece que é pura natureza.





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